Cooperativa Pindorama estrutura lavanderia de material tóxico, em Alagoas

18/11/2011 18:12

Seguindo a exigência do Ministério do Trabalho, a Cooperativa Pindorama construiu no parque externo da usina uma lavanderia especializada no tratamento dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e recipientes tóxicos. Antes de estruturar a lavanderia própria, a Cooperativa tratava seus materiais tóxicos na usina Coruripe.

O técnico de segurança do trabalho, Ailton da Silva, contou que já enviou para incineração cerca de 1.300 recipientes de agrotóxico e outros que tiveram contato com o material químico. “Estamos cumprindo uma exigência da legislação e trabalhando a conscientização ambiental entre os funcionários e associados. Instalamos um sistema de lavagem de EPIs, de lavagem simples e de tríplice lavagem”, destacou.

O processo de tríplice lavagem retira o excesso do material químico do recipiente e garante que o recipiente não seja mais utilizado, fazendo furos nas embalagens, sejam elas plásticas ou metálicas. Para o técnico de segurança do trabalho a parte mais importante está na destinação desses materiais.

“Encaminhamos todo o material para uma empresa especializada. Com esse processo diminuímos o risco de saúde das pessoas e de contaminação do meio ambiente. É importante que nossos associados compreendam que essas embalagens não podem ser reutilizadas ou jogadas de qualquer forma no meio ambiente”, afirmou Ailton da Silva.

E para difundir essa ação a cooperativa fará uma campanha divulgando os pontos de coleta desses materiais, que deve ser instalado em cada Aldeia, e informar a necessidade de zelar pelo meio ambiente. “Vamos trabalhar de forma educativa com os mais de mil associados da cooperativa, nossa missão não é só cumprir as regras é também preservar o meio ambiente”, enfatizou.

Instalações

A lavanderia, que possui armários individuais para guardar os equipamentos dos trabalhadores, banheiros, necessários para higienização e combate a contaminação externa, foi inspecionada pelo Ministério do Trabalho que elogiou a estrutura. Atualmente apenas 16 trabalhadores lidam diretamente com materiais tóxicos na cooperativa.

Fonte: Primeira Edição